quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Em Viana do Lima…, Há tanto ouro como meninas.


Em chegado o Verão, todo o Minho se prepara para tempo de festas.
Ali são grandes e coloridas as romarias.
Os Minhotos tem fama de ser muito dedicados ao trabalho.

Quando "invadimos" o Minho, em dias de feira ou de romaria ... a grande festa acontece!
Se é grande a romaria ... a festa é completa e muito maior!

Então o Minho cola-se ao nosso ser; Entranha-se em nós, fere-nos os olhos com cores garridas; Deleita-nos os ouvidos com violas e concertinas; Arrazam os ouvidos com o estrondo do fogutório, dos Zabumbas e das Bandas de Música.
São "cantares ao desafio" e ... nem a goela escapa a tanta abundância e euforia!
Aqueles fartos cordões de ouro, acolitados por grandes arrecadas e enormes medalhões... são para admirar ... são de espanto!
A aurifulgência que adorna rostos e bustos das belas “Minhotas” ... levam-nos a pensar:
Tanta festa, tantas mordomas! ... mais aquele ouro todo?!?
- Como havemos de deixar de voltar? De voltar sempre!
- «Torna a Viana!» Torna sempre!

Os rostos das "mordomas", nos seus trajes regionais garridos, no meio de tanto ouro, sobressaem mais…! O ouro passa o ano escondido no arcaz e quanto mais escondido mais forasteiros atraí a Viana do Lima.
O lugar devido à mordomia ... é ocupado com naturalidade. As mordomas entregam-se de corpo e alma a uma posição de dignidade que encanta.
Ostentam as vestes festivas de trajes coloridos e ... mostram o seu ouro!
O traje tradicional minhoto, é símbolo de tradição, de idoneidade e honra pelas gerações pelas gerações que representa de trabalho familiar, que de modo extraordinário exalta o prestígio da terra!

Aquele ouro inclui "libras esterlinas"... as fabulosas "libras de cavalinho" que encantavam os nossos avós e que de longa data pagavam produtos da lavoura que o minhoto fazia "embarcar” para a Inglaterra.
Naqueles tempos os Ingleses "libertavam" libras em troca de gado "barrosão" que lhes fornecia carne criada pela "Ribeira Lima".
Vinham os “touros” do Barroso ... O Minhoto engordava-os e vendia-os para "embarque".

Contava o poeta «Gonçalves Crespo» - quando o lavrador levava os “bois amarelos” ao barco:
« - Os de casa, que já lhes tinham afeição... choravam!
E ao lavrador, ao "despedir-se” dos bois que criara, não se lhe continha a emoção ... e vinham-lhes as lágrima aos olhos!!!»

Até este pormenor curioso valoriza o dote das Mordomas! Só dando largas à emoção e a peso de ouro é que o Minhoto podia sentir-se compensado da separação!
Os Ingleses acorriam ao Rio Lima, “às compras”. Os vendedores acorriam ao cais para vender gado, milho, feijão, vinho, madeiras, etc. ... e «até de Espanha traziam pelo Lindoso, em jangadas, pipas de vinho, madeiras e o que houvesse para embarque»!

Mas o negócio era uma aflição para as Minhotas que receavam ser enganadas com moeda que não conhecessem! E passaram a negociar em libras! ...«libras de “cavalinho” de ouro moreno»!
As libras iam direitinhas ao escaninho do arcaz e só em caso de força maior se aceitaria “mexer” na reserva, no “cofre” ... que era o “banco”, “a companhia de seguros”, a “Caixa de Previdência”, a “Reforma” ... a prevenir o futuro!
- É a reserva da casa! Como quem diz é “necessidade”... e não luxo!

«- Sume-te, diabo' ... isto não é ouro!?!»
A Minhota ... prudente não aceitava ouro esbranquiçado e só confiava em ouro de cor morena.
Ai do ourives se, a cor das arrecadas novas não correspondesse exactamente, à cor das libras que lhe levara.

Os Minhotos trabalharam e pouparam durante “vidas” inteiras, para acrescentar ... ou para evitar “mexer” na “reserva”. Foi desse ouro moreno que se fizeram as jóias das "Mordomas" ... cordões, arrecadas e medalhões em rica filigrana, tussões de ouro!
Foi das "libras de cavalinho" que se produziram tantos e tão pesados adereços, que ainda ninguém vira, em tal abundância ... em lado algum!

E o costume de exibir o ouro da casa resultou ... o Minhoto tinha “inventado” uma nova utilidade para o ouro. Generalizou-se a transformação em jóias ... e Gondomar, e Póvoa de Lanhoso entre ourives fabricantes, não havia mãos a medir ... trabalharam afincadamente e aperfeiçoaram os desenhos e os motivos das filigranas e as maravilhas em ouro.
As “Mordomas" da Ribeira Lima, apareceram em força e ... hoje é quanto se vê!

É ímpar o serviço que ouro hoje presta as mordomias da romaria da Terra com a exibição dos cordões de ouro na procissão!
Delicada forma de utilizar e de tirar proveito... O Minhoto, tem gosto em exibir as suas jóias!

É enorme o fascínio, que o ouro exerce sobre os forasteiros. Se lhes faltassem as “mordomas do Minho” com seus fatos garridos, adornadas de cordões de ouro moreno, as romarias e procissões da Ribeira Lima, não mais seriam as mesmas.
Se lhes faltassem as Mordomas... ornadas de ricas arrecadas de filigrana e... grandes medalhões a adornar belos e femininos perfis .


m.c. santos leite

“Via láctea”… por terras minhotas


Passei o Convento de Vairão e a Ponte de D. Zameiro - a que já ouvi chamar “Ponte da Maia” - embrenhei-me por “Terras de Faria” a caminho da Ponte de Barcelos; O meu destino era Barcelos!
Por ali as ruas, já minhas conhecidas, sendo boas, não são largas e o movimento não era intenso.
Não teria prestado grande atenção à paisagem se o meu “pendura” não me fosse chamando a atenção para o encanto, que nos rodeava.

Passei a admirar a verdura intensa dos milheirais de folhagem novinha em folha, enquadrada no horizonte de floresta estendida por afastado horizonte …

Os campos ricamente murados e agricultados com luxo, dão nota de que proprietários e propriedade são enlevo de todos.

Habitações, grandes e pequenas; muros de quintais e de jardins, irrepreensivelmente brancos. Nada conspurcado com estranhos “grafitis”.
A viatura entrou num aglomerado, dos muitos que surgem; Todos bem tratados e belos.
Foi grande a tentação de encostar, para ver melhor as aldeias e os autênticos palácios e grandes casas. Todas “boa traça” e boa construção e adornadas de cuidados jardins. Muitas, há muito reduzidas a “elegantes casas de Verão”.

Os Caminhos de Santiago são autênticas “Vias Lácteas”.
Não há Caminhos de Santiago que passem por terras que tanto leite produza.
São terras cheias de História, de lendas e de contos por contar.
O Minho não se fica pelo leite.

O Minho oferece deleite!
É Terra que clama por Poetas, Por Pintores que dêem mais relevo e colorido à paisagem; clama por Músicos que explorem a extensa etnografia e o folclore; a gastronomia e as canecas de vinhos irrequietos, frutados e frescos.
As irrequietas, coloridas festas que se estendem como luzes, por todo o Minho e pelo Verão inteiro.

Sem esquecer o povo hospitaleiro trajado de cores garridas que canta e dança, seja no trabalho ou pelas romarias.; Nem o colorido dos trajes do rico folclore, nem as ricas ornamentações coloridas dariam sentido a tantos e atroadores “Zés Pereira” e a tanto despique de “bandas de música”.
Recordações de tempos idos de “atroadoras 21 tiros dasalvoradas”, ao estrelejar de fogos

coloridos das noitadas que ao longe “distribuem convites” para a “ - nossa festa” se aquele povo não fosse tão acolhedor e tão amante de festas e de convívio.

Encostado à berma tentei parar uns instantes, mas a estrada, não oferecia espaço para aparcamento ínfimo que fosse; os passeios, impecavelmente arranjados, com cinquenta centímetros de largura não ofereciam a menor segurança ao pobre peão ou ao peregrino.
Foi aí que notei um peregrino de bordão e mochila, que pé no passeio, pé na estrada laboriosamente regressava de Compostela.
O passeio, dificultava o peregrinar e nada defendia do trânsito.

Vinha eu a pensar como seria agradável, ficar por ali uns tempos perdido entre tanta beleza; Banhado num mar de luz.
Pensei:
«- Será esta gente alheia ao Turismo e aos “Caminhos de Santiago”?

- Ah céus; Compreendi!
Aqui é “tanto o leite” e “tanto o mel” que nem as Autoridades se aperceberam de que a “Via Láctea” também passa ali; Pelo Minho!


mc santos leite

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Aqui para nós…!



«Jesus… É só doçura!»


Lembrar continuamente que Jesus “é doce” é súmula do Evangelho, essência da evangelização e foi aturado trabalho dos Santos.
É afirmação frequente que procura insistir numa verdade imensa, extremamente simples mas, nem sempre por nós assumida.

Convenhamos que Deus é Espírito.
Jesus, como filho de Deus, é também Deus.
Depois que nasceu em Belém, Jesus é também Homem, passando a ser, «verdadeiro Deus e verdadeiro Homem». Assim nos ensinaram!

Jesus, como Homem, sofreu martírio a Paixão e morte. Como Espírito ressuscitou!

Entretanto há um importante princípio a relembrar.
Deus actua em permanência dia e noite a nosso benefício: Situa-se muito próximo de nós mas «não consente «que tão-pouco, lhe vejamos os dedos». “Como soi dizer-se”
«- É expressão que não permite, em caso algum, afirmar que Deus interveio em certo. Ninguém Lhe pode ter visto, as pontas dos dedos!»

Se nos afastamos seguimos um caminho de afastamento. Se repelimos Deus, Ele afasta-se de nós e logo sentimos a sua falta.
Afastando-nos pudemos compreender os malefícios do afastamento.
Se nos afastarmos muito, o afastamento de Jesus pode ser gravoso.

Os efeitos da Sua benéfica ajuda, podem ser igualmente sentidos por atenta observação.
Pois Deus toma atitudes interessadas a bem do Homem. Deus está sempre próximo de nós.

Deus não castiga nunca. A Sua acção vai sempre no sentido de chamar, o Homem, a Si. Deus nunca o repele.
“Quando Deus nos beneficia, deslocamos “em órbita de aproximação”.

A doçura de Jesus resulta, da nossa capacidade de compreender que Jesus é Amor! E que a Sua missão é em absoluto, a de levar todos, sem que nenhum se perca, para o Pai!

Achamos Jesus doce, porque nunca castiga ninguém!

È por isso que, para o Homem, Jesus… é amor! É só doçura! 1)

m. c. santos leite

quinta-feira, 1 de maio de 2014

UM CÁLICE DE VINHO DO PORTO

Servir um cálice de "Vinho do Porto", em "horas altas" é próprio de portugueses.
O Vinho do Porto é bebida mais nobre que pode servir-se e muito ultrapassa o chã, em "finesse".
É "vinho fino"!... e, no género nada há melhor que um bom "Porto"!
Quando se quer que a Paz e a tranquilidade inundem os corações, então é "hora alta", digna de bom "Vinho do Porto"!
"Um bom Porto, alegra corações, como “selo” de concórdia!"
Implica “pergaminhos”, é exigente em ritos e cultura por parte de quem o serve e usa pormenores e requintes subtis, que escapam ao menos prevenido!
Se fosse correcto dar vinho a bebés muitas vezes se ouviria dizer:
«- Este… Em pequeno ... bebeu “vinho fino”!»


Um singelo "Porto de honra", na pequenez e na humildade do cálice, serve para prestar grande homenagem à mais elevada personalidade, seja presidente, rei ou imperador!
Homenagear com "Vinho do Porto" é atitude discreta, mas nobilíssima muito fina!
Homenagem que compara as superiores virtudes do homenageado, com o prestígio do Vinho do Porto!

Mas os "ritos" ao serviço de um modesto cálice de "vinho fino" são exigentes; através dos tempos mais se acentua o uso de "objectos próprios ao seu culto". São adereços majestáticos que fazem parte da sua "corte".
A mesa patriarcal rodeada de cadeiras de madeira exótica e frágil, no centro do austero salão de tecto amasseirado de onde pende o lustre de cristal; a toalhinha de fino linho bordada por mãos de anjo, recorda ainda os beijos da fiandeira que adorna a mesa, é parte do cenário que continua na salva de prata fina, maciça, ornada de singelos lavores antigos, que rebrilham aqui e além no fundo negro da patine. O cenário completa-se, com flores delicadas; tacinhas de porcelana fina; garrafa e cálices de cristal lapidado, em miríades de facetas que mostram por transparência, o rubi pálido do néctar... e tudo se prepara para o encontro com o vinho de eleição.
Os maiores cuidados rodeiam o "ritual de servir"! ... ritual que é culto, conhecimento e "arte"! Que nada mais é que reconhecer qualidades; pressentir o espírito", o sublime" e a "raridade".
É saber "transmitir" sem pressas, com ordem. Fazer com que outros descubram superiores impressões sem que lhe tenham sido directamente reveladas!
Servir o néctar dos deuses sem cuidados, nem nobreza... é "sacrilégio".
O "vintage", acondicionado em garrafa de "design" rebuscado é servido com sofisticado aparelho basculante de "manivela e tarrachinha. São "mil cuidados, "para não turvar"!
Os bons vinhos, "são produtos naturais sujeitos a turvar"! ... diríamos que turvar, é garantia de qualidade!

Um amigo a quem servi o meu cálice de "Porto", com toda a delicadeza e sem pressas, foi sorvendo o néctar em doses mínimas. Ele provava-o com tais cuidados e atenção, que lhe seria fácil aperceber-se de minúcias de olfacto, de paladar e do rubi!
Era como se a minha pessoa estivesse a ser inspeccionada através daquele vinho.
Ele apreciava-o com a ponta da língua ou com as papilas da face inferior! Eu vi-o mirar o Vinho a contra luz procurando tirar prazer do aveludado, magnífico enquanto que os seus olhos e o rosto me transmitiam sensações de satisfação e agrado.
A nossa conversa desfiara na maior concórdia, até que, por fim, meu Amigo, visivelmente satisfeito, se retirara.
Mais tarde notei que no cálice havia ainda uma apreciável quantidade de Vinho; notei que, se deixara propositadamente um bom trago, foi por esmerada educação sua! Ele quisera que me apercebesse da discreta mensagem que me enviava: Queria que me apercebesse de que lhe servira vinho bom e em tal abundância; que chegou para saciar... e sobrara vinho!

"São insondáveis os segredos dos deuses e "tão delicados e ténues como teias de aranha com que no caminho nos deparamos à passagem, sem que as vejamos nem sintamos e alheios destruímos, o trabalho da humilde construtora!
Os "ritos" de que se rodeia o Vinho do Porto são muitíssimos e subtis! É "Vinho requerido por deuses", sempre ávidos de cultos, que se fazem rodear de "rituais antigos e cerimoniosos.

O Vinho do Porto, atinge o máximo da nobreza quando é oferecido a Deus no altar, como fruto da videira e tributo do trabalho de Homens humildes!


m. c. santos leite

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

- AS ROSAS – Se cultivares rosas hoje amanhã será manhã de rosas.

AS ROSAS
« - Se cultivares roseiras hoje ... “o amanhã”, de manhã, será ... manhã de rosas"!
Podes plantar e cultivar roseiras, em qualquer "lugar" ... vais ver rosas crescer e florir. Podes sentir-lhes espinhos mas... esquece-os! Esquecer espinhos é condição essencial para ver rosas florir!
Se as cuidares com amor, em breve verás flores... e sentirás o aroma delicioso! Se as amares, florirão em abundância depois …haverá sempre só rosas!

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- «- AMOR… Quem és tu?« - «- Sou a orientação da vontade …

                                - AMOR... Quem és tu?

«- Sou orientação da vontade; fonte de benevolência e busca ardente do bem, para bem do amado!

Sou paixão instintiva, capaz de captar, de prender e de me entregar... dando-me!

- Sou aquele que faz o bem! Aquele que presta Amor sem olhar a quem!
Sou aquele que leva à identificação de seres!... e de seres «discordes» faz deles concordes!»

A arma do Amor é o BEM; que tem por efeito a concórdia; via para a paz!

E faz com que entre esposos, a concórdia, seja o mais apreciável dos bens.

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-Da rosa, da Mãe e do Filho… pétalas de perfeição;

Da rosa; pétalas de
Perfeição e belíssimas cores!
Pureza de Mãe!
Da harmonia com que rodeias
os teus desvelos
de Mãe. Inefável rosa!
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- CAMÉLIAS e QUIMERAS

Camélias do meu jardim!

Brancas, níveas!

Ou vermelhas e rosadas;

pompónias” ou rajadas.

E as “mutábilis” *),

que sempre teem surpresas para mim.
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- São Rosas Meu Amo!... São Rosas!

              
Em Coimbra,
a Rainha do palácio saía
com a regaçada de Pão
que aos pobres
destinava, cada dia.
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- HOMENAGEM ÀS ROSAS VIVAS

O venerado Padre José de Sousa e a Família Comboniana da MAIA quiseram juntar-se “às Rosas” e a todos nós com os seus versos sentidos, com o que muito obrigam a nossa gratidão.
Retribuímos aqui o gesto amigo.
  
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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A flor da Rosa

                   A «Frol» da Rosa
-De onde te vem o encanto, óh rosa?
Das cores e matizes de nuances fabulosos?
Do formato requebrado das pétalas?
Da inocência do colorido imaculado e puro?
Do aveludado e da suavidade das cores?
Pétalas de curvas, rebordos ondulados e fímbriados?
Do exótico e da variedade indefinível e imensa?
De curvas elegantes e requebradas?

- Acho que não!

Será do aroma distinto e delicado!

Quem sabe?

Dos estames amarelos que ao longe fazem delirar as abelhas, sequiosas do néctar, que dá o mel?
Será das sombras que as tuas pétalas lançam sobre si exaltando o relevo?

- Não sei!

Reparai bem nas flores, “criadas por Deus” no meu jardim; Uma a uma, vede bem se há duas iguais… Sereis capazes de as encontrar?

- Por certo que não!

Mas, de onde vem tanta beleza àquelas rosas?
Rosas humildes inocentes; para mim anónimas, criadas ao Sol e ao vento…
Rosas que agradecem á terra bendita que as cria com as pétalas que vai desfolhando uma a uma.

- Óh flor da rosa! Se não é o aroma, nem a forma, nem a cor que te fazem comparável à Mãe de Deus? Qual é o teu segredo?

- O que faz com que me comparem à Mãe de Jesus?
É a perfeição


ROSAS BRANCAS

Pela Paz no mundo

Rosas brancas de Paz,
Que por montes e jardins floris,
Agradeceis silêncio de Paz,
Adorais o brilhar do “Sol”!
e caminhos de amor subtis.

Vossa alvura requer Paz;
Nada invejais a outras flores;
Combinais bem; humildade e beleza;
alvura com todas as cores.

Rosas brancas imaculadas,
dais Paz a quem quer que seja
Amigos de rosas brancas,
adeptos da concórdia,
levam Paz a quem a deseja!

Em todos despertais
sentimentos de Paz;
Reflectis luz nos corações,
Que a “Justiça dos Homens”,
nem a todos satisfaz.

Lembram amor fiel,
Como o de Maria e José.
Era amor verdadeiro,
e bem recheado de Paz e;
“Sempre como o primeiro”!