Em
Coimbra,
a
Rainha do palácio saía
com
a regaçada de Pão
que
aos pobres
destinava,
cada dia.
O
Rei Surpreendera-a.
Desconfiava,
temia
que
a Rainha o levasse à ruína;
dando
aos pobres,
quanto
Pão pelo paço havia!
A
Rainha trazia no manto
pão
escondido, para distribuir;
quando
o Rei a interpelara:
«-
Que levais aí, Senhora?»
«-
São Rosas, meu Amo! São Rosas!»
E
do manto uma Rosa se desprendeu e caiu!
«-
Rosas!» Disse o Rei!... que de perto a seguia!
Ocorrera
um milagre que
transformara
em Rosas
algum
Pão que a Rainha distribuíra!
.
Se
o Rei, o Pão vira! Tê-la-ia acusado
de
esbanjamento e dissipação!
Mas
o povo recebera da Rainha
Rosas
que, pouco depois
se
transformaram em Pão.
«-Milagre
Senhora!»
Era
o “milagre” da Rainha!
Santa
Isabel que, com Rosas
matara
a fome ao Povo
a
quem faltava o Pão!
Plantai
roseiras; cuidai de Rosas
Como
Santa Isabel
Cuidai
das mais formosas.
Se
começardes hoje a tratar delas,
Tereis
amanhã e sempre «Pão de Rosas».
Pela
“amanhã as” Rosas, cantam!
Quando
a fartura de pão trás alegria!
Se
quereis ver as manhãs cantar!
Plantai
roseiras, cuidai de Rosas
e
do pão nosso de cada dia!
M.
C. Santos Leite
Sem comentários:
Enviar um comentário