sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A flor da Rosa

                   A «Frol» da Rosa
-De onde te vem o encanto, óh rosa?
Das cores e matizes de nuances fabulosos?
Do formato requebrado das pétalas?
Da inocência do colorido imaculado e puro?
Do aveludado e da suavidade das cores?
Pétalas de curvas, rebordos ondulados e fímbriados?
Do exótico e da variedade indefinível e imensa?
De curvas elegantes e requebradas?

- Acho que não!

Será do aroma distinto e delicado!

Quem sabe?

Dos estames amarelos que ao longe fazem delirar as abelhas, sequiosas do néctar, que dá o mel?
Será das sombras que as tuas pétalas lançam sobre si exaltando o relevo?

- Não sei!

Reparai bem nas flores, “criadas por Deus” no meu jardim; Uma a uma, vede bem se há duas iguais… Sereis capazes de as encontrar?

- Por certo que não!

Mas, de onde vem tanta beleza àquelas rosas?
Rosas humildes inocentes; para mim anónimas, criadas ao Sol e ao vento…
Rosas que agradecem á terra bendita que as cria com as pétalas que vai desfolhando uma a uma.

- Óh flor da rosa! Se não é o aroma, nem a forma, nem a cor que te fazem comparável à Mãe de Deus? Qual é o teu segredo?

- O que faz com que me comparem à Mãe de Jesus?
É a perfeição


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