A
«Frol» da Rosa
-De
onde te vem o encanto, óh rosa?
Das
cores e matizes de nuances fabulosos?
Do
formato requebrado das pétalas?
Da
inocência do colorido imaculado e puro?
Do
aveludado e da suavidade das cores?
Pétalas
de curvas, rebordos ondulados e fímbriados?
Do
exótico e da variedade indefinível e imensa?
De
curvas elegantes e requebradas?
-
Acho que não!
Será
do aroma distinto e delicado!
Quem sabe?
Dos
estames amarelos que ao longe fazem delirar as abelhas, sequiosas do
néctar, que dá o mel?
Será
das sombras que as tuas pétalas lançam sobre si exaltando o relevo?
-
Não sei!
Reparai
bem nas flores, “criadas por Deus” no meu jardim; Uma a uma, vede
bem se há duas iguais… Sereis capazes de as encontrar?
-
Por certo que não!
Mas,
de onde vem tanta beleza àquelas rosas?
Rosas
humildes inocentes; para mim anónimas, criadas ao Sol e ao vento…
Rosas
que agradecem á terra bendita que as cria com as pétalas que vai
desfolhando uma a uma.
-
Óh flor da rosa! Se não é o aroma, nem a forma, nem a cor que te
fazem comparável à Mãe de Deus? Qual é o teu segredo?
-
O que faz com que me comparem à Mãe de Jesus?
É
a perfeição